São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997
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Sheen dribla Casa Branca em 'Conspiração'

DO "USA TODAY"

Alguns cinéfilos politizados adoram filmes que se passam em lugares conhecidos de Washington e nas entranhas de uma Casa Branca sinistra. Quem faz parte desse clubinho vai se divertir -por pouco tempo- com "Conspiração", drama em que as preciosas liberdades americanas são defendidas, desta vez por Charlie Sheen.
O assessor presidencial representado por Sheen foi inspirado na figura real de George Stephanopoulos. Seu personagem começa a se desviar de balas pouco depois de ser avisado por um colega de que uma ameaça apareceu nos computadores da fundação em que trabalham. Antes do sangue da primeira meia dúzia de corpos secar, Sheen já se vê levando a culpa por mais assassinatos nas ruas da cidade.
Quem conhece as convenções do gênero vai prever duas coisas. Uma é que está rolando uma conspiração contra o presidente (Sam Waterston), comandada por figuras do alto escalão. Outra é que a única aliada de Charlie Sheen será uma repórter (Linda Hamilton), que é, claro, sua ex-namorada.
O escritor Gore Vidal aparece no papel de senador. E não falta ação nas ruas de Washington, onde o personagem de Sheen se mantém incógnito mesmo depois que a Casa Branca desloca um satélite de espionagem para acompanhar seus movimentos. Se algum satélite filmasse cenas da vida privada do próprio Charlie Sheen, isso sim é que daria um filme.

Filme: A Conspiração
Produção: EUA, 1997
Direção: George Cosmatos
Com: Charlie Sheen, Linda Hamilton, Gore Vidal
Quando: a partir de hoje, nos cines Astor, Ipiranga 1, Center Norte 3 e circuito

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