São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997
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Ator tem fama de bom moço

DO "USA TODAY"

George Clooney, a estrela de "O Pacificador" parece ter ganho a rara reputação em Hollywood de ser alguém tranquilo para trabalhar. "Ele é alguém que se dedica muito a tudo o que faz, tanto na vida pessoal quanto no trabalho", diz a diretora Mimi Leder.
Clooney joga basquete diariamente com alguns colegas e faz compras aos domingos para organizar ocasionais churrascos de fim-de-semana. E sempre faz palhaçadas.
Há 11 anos, o ator ganhou um porco de presente, chamado Max. "Um amigo meu cuidou dele enquanto eu estava viajando por causa de 'Batman', e ele tinha medo de Max, então ficava dando comida para ele o tempo todo. Agora meu porco está enorme e me faz rir muito", conta o ator.
Aos 36 anos, Clooney, filho do veterano jornalista Nick Clooney, tem, no entanto, ocasionais quedas de humor, uma sequela de uma paralisia muscular facial, que o acometeu quando tinha 14 anos.
Entre 1984 e 1993, a carreira do ator se resumiu a infindáveis testes para seriados e pequenos filmes, até interpretar o inabalável Douglas Ross, em "Plantão Médico".
Desde então, seus filmes têm tido bilheteria garantida. "Um Drink no Inferno", aventura em que ele enfrenta vampiros de beira de estrada ao lado de Quentin Tarantino, "Um Dia Muito Especial", comédia romântica com Michelle Pfeiffer, e a continuação da saga do homem-morcego "Batman e Robin" são alguns exemplos.
Agora, ele está sozinho. "'O Pacificador' é o primeiro filme que protagonizo totalmente, então a pressão aumenta", diz.
Mas lá está Clooney com algumas das características que garantiram sua fama em "Plantão Médico": o olhar baixo e malicioso, a cabeça inclinada.
No filme, sua cena favorita é a que não estava no roteiro. "Ando em direção a um cara que acabou de matar meu melhor amigo e dou um tiro nele, à queima-roupa."
Clooney pode chegar perto de Tom Hanks no quesito bom moço, mas há perigo quando ele fica irritado. Três dias após a morte de lady Di, um trêmulo e nervoso Clooney criticava duramente os tablóides mundiais, afirmando: "Vocês encomendaram e pagaram essa tragédia. Imagino se conseguem dormir à noite".

Tradução Denise Mota

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