São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997 |
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"L'Elisir d'Amore" perpetua Donizetti
JOÃO BATISTA NATALI Gaetano Donizetti (1797-1848) foi um dos inventores da ópera romântica italiana. Compôs 71 delas, o que é prodigioso em termos de produtividade. Menos de uma dezena ainda é hoje encenada.Há uma espécie de peneira qualitativa que só perpetua o musicalmente relevante. É sem dúvida o caso de "L'Elisir d'Amore" (1832), penúltima produção, este ano, no Teatro Municipal. Luiz Fernando Malheiro estará dirigindo a orquestra do teatro. Os tenores Fernando Portari e José Bros se revezam no papel do camponês Nemorino. As sopranos Rosana Lamosa e Berenice Barreira fazem o mesmo no da bela e orgulhosa Adina. Donizetti é desta vez o autor de algumas das mais belas árias do repertório lírico. A história -sucessão de desencontros amorosos, ajeitados pela ação de um suposto elixir que deveria fazer a heroína se apaixonar pelo herói- é exemplar no gênero "buffo". L'ELISIR D'AMORE - Teatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, região central, tel. 222-8698). 1.585 lugares. Qui.: 12h30. Até 12/11. Ingr.: R$ 5 a R$ 50. Texto Anterior: Deborah Colker traz "Rota" a SP Próximo Texto: "Cara de Pau" se rende ao sexismo Índice |
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