São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997
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Padrões mudaram desde o 1º censo

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

A dificuldade para classificar a população brasileira pela cor vem desde o primeiro censo, em 1872.
A população foi dividida em "escravos" e "livres". Os termos para classificar a cor eram branco, preto, pardo e caboclo (indígenas e seus descendentes). Em 1890, foram usados os termos branco, preto, caboclo e mestiço. Em 1900 e 1920 não houve coleta de cor.
No censo de 40, o primeiro feito pelo IBGE, havia as categorias branca, preta e amarela. Na dúvida, o recenseador anotava a cor citada pelo entrevistado ou escrevia sua própria conclusão.
Esses casos foram agrupados sob a categoria "pardo", usada em 50 e 60. Em 70, não foi coletada a cor. Em 80, usaram-se as mesmas opções de 50. Em 91, foi acrescentada a categoria "indígena". "Num país mestiço, é difícil obter um critério que não seja subjetivo", diz Edith Piza, autora do estudo "Cor nos Censos Brasileiros".
(FE)

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