São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997
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Edifícios inteligentes

EDISON MUSA

O mercado vem acompanhando há já algum tempo o surgimento da idéia do edifício inteligente.
Nesta época de intensa preocupação com os custos e com o necessário melhor rendimento dos investimentos, a idéia tem um significado da maior importância e temos desenvolvido uma atuação no sentido da maior divulgação do conceito, certos de que assim fazendo estaremos conscientizando o mercado das possibilidades que a moderna tecnologia oferece para se obter os resultados pretendidos.
O conceito de edifício inteligente deixou de ser aquele do prédio que dispõe de sistemas automatizados de controle e acionamento para passar a ser o do edifício que responde a todas as necessidades do cliente, seja no edifício comercial de escritórios, seja no edifício residencial, seja no de serviços, shopping center ou aeroporto.
Criou-se uma cartilha de cinco pontos, que resume essas virtudes:
1 - flexibilidade absolutamente necessária, obtida por meio de uma coordenação modular que, reunindo todos os sistemas, minimiza as inconveniências procedentes das alterações de programa, tão frequentes na vida moderna;
2 - observação e otimização das condições naturais, por meio de uma criteriosa inserção na malha urbana;
3 - complementação das condições naturais por sistemas operacionais de clima, iluminação, acústica, transporte etc., de forma a ser um ambiente eficiente, seja do ponto de vista do conforto físico como do psicológico;
4 - inserção de sistemas de controle e acionamento automatizados, controlados de uma cabina de controle central, reunindo o gerenciamento de todos os sistemas;
5 - especificação compatível com o fim pretendido, de forma a minimizar as despesas de manutenção.
Com a finalidade de divulgar essas idéias temos realizado, por meio do Council on Tall Buildings, dois programas de longo alcance:
1 - a Pesquisa sobre Edifícios Inteligentes na América Latina, programa que conta com um grupo de 30 patrocinadores, dos mais diversos setores da indústria. Procura, ao longo de um prazo de dois anos, em conjunto com os escritórios ingleses de DEGW, Ove Arup e Northcroft, determinar as contribuições brasileiras ao conceito do prédio inteligente e estabelecer as tendências a serem desenvolvidas;
2 - as Conferências Internacionais de São Paulo sobre Edifícios de Alta Tecnologia, que tiveram sua segunda edição em 30 e 31 de outubro, em São Paulo. Reúnem técnicos, arquitetos e engenheiros que apresentam os últimos aspectos e casos de adoção de modernos procedimentos tecnológicos.

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