São Paulo, segunda-feira, 3 de novembro de 1997![]() |
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Diretor de agência espacial faz piada
ABNOR GONDIM
"A parte elétrica você testa, mas a parte que queima você não pode testar. É igual à piada do português que queria testar uma caixa de fósforos. Riscou todos os palitos de fósforo", contou ele. Luiz Gylvan afirmou que a corrida tecnológica não é uma competição esportiva. "Não se pode desanimar, é assim mesmo", disse ele. "O sentimento é de um fracasso. O Brasil vai entrar nessas coisas de alta tecnologia e tem de aprender com esse tipo de situação. Isso não é Copa do Mundo, em que se tem de ganhar", afirmou Gylvan. Compreensível Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, o fracasso dessa operação, que ele definiu como "perfeitamente compreensível", não irá cortar a destinação de R$ 10 milhões ao Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). O recurso está previsto no Orçamento Geral da União para o lançamento de outro protótipo do mesmo foguete no final do próximo ano. O ministro da Aeronáutica, Lélio Lôbo Viana, saiu do Teatro Nacional logo após o fracasso do lançamento do foguete, devido à falha de um dos quatro propulsores do primeiro estágio do aparelho, que não estava funcionando. O presidente Fernando Henrique Cardoso não comentou ontem a explosão do foguete brasileiro. Texto Anterior: Estréias costumam falhar Próximo Texto: Enxurrada de processos pode parar o STF Índice |
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