São Paulo, segunda-feira, 3 de novembro de 1997 |
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Documentários reforçam a onda Che
AMIR LABAKI
Dois deles, o longa "Che: Morte da Utopia?" e o curta "O Che Vive", foram lançados no Festival de Leipzig. O terceiro, o longa francês "Che - Uma Lenda do Século 20", faz sucesso nos cinemas de Paris. "Che: Morte da Utopia?" traz a assinatura do veterano cineasta argentino Fernando Birri, 72. O filme é um documentário ensaístico sobre o atual estado do pensamento utópico. Birri sai pelo mundo perguntando: "Quem foi Che Guevara?" e "Qual é sua utopia?". Muito menos pretensioso é "O Che Vive - Sua Querida Presença", da argentina Matilde Michanié. Trata-se de uma breve reportagem sobre as faces do culto a Che. Pena que o filme pareça mais um trailer. Homenagem O principal homenageado de Leipzig 97 foi o cubano Santiago Álvarez. Aos 78 anos, sofrendo do mal de Parkinson, o documentarista oficial de Fidel Castro é o recordista de prêmios nos 40 anos da história do evento. Venceu em Leipzig cinco vezes, levando ainda dois prêmios secundários. A lista aumentou. Álvarez foi saudado com uma Pomba de Ouro especial e celebrado pelo lançamento de um documentário americano sobre sua obra, "Desenvolvimento Acelerado", de Travis Wilkerson e Susan Fink. (AL) O crítico Amir Labaki está em Leipzig como membro do júri internacional de documentários Texto Anterior: Vencedores da 40º edição do festival de Leipzig apontam para renovação Próximo Texto: Morte de Fuller é como perder o pai Índice |
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