São Paulo, terça-feira, 4 de novembro de 1997
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Curitiba terá cortes de 30 min

DA AGÊNCIA FOLHA

O corte de energia elétrica na região metropolitana de Curitiba poderá ser feito a qualquer hora do dia e vai durar 30 minutos.
O gerente operacional da Copel, Antônio Tadeu Pereima, é responsável pelo controle do fornecimento à região metropolitana de Curitiba e ao litoral.
"Quando o consumo atingir níveis acima da média no período, teremos de fazer os cortes em quantos bairros for necessário."
Ele disse que não há risco de um bairro sofrer corte duas vezes no mesmo dia. "Temos um painel de controle de toda a área", afirmou.
Santa Catarina
A queda de torres de transmissão provocou um corte de até 8% no fornecimento de energia elétrica ontem em Santa Catarina. O corte ocorreu entre as 10h e as 22h e foi seletivo, ou seja, afetou várias regiões do Estado em revezamento.
No horário de pico, entre as 20h e as 20h30, a previsão era que a redução no fornecimento de energia chegasse a 150 MW.
Alguns estabelecimentos ficaram apenas alguns minutos sem luz e em outros houve apenas uma redução na tensão da energia distribuída pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina).
"A determinação que recebemos da Eletrobrás foi de cortar 8% da energia fornecida no horário de pico, que é a nossa cota nesse esforço nacional", declarou Antônio dos Santos, diretor da Celesc.
Segundo a companhia, foram poupados os prédios que mais necessitam do fornecimento de energia, como hospitais, indústrias e estabelecimentos comerciais. Foram atingidas, principalmente, residências. A Celesc não estimou o número de prejudicados.
Mato Grosso do Sul
O Mato Grosso do Sul deve reduzir em 36 MW seu consumo de energia elétrica -cerca de 6% da demanda do Estado. A economia exigida pela empresa Furnas representa o consumo de uma cidade com cerca de 100 mil habitantes.
O presidente da Enersul (Empresa de Energia Elétrica do MS), Valter Pereira, disse que o problema é o mais grave dos últimos cinco anos no Estado e deve se estender por dez dias. Grandes consumidores -frigoríficos, mineradoras e fábricas de cimento- estão fazendo economia própria.
O maior consumidor do Estado, a Companhia Ferro Ligas, está reduzindo seu consumo 20 MW para 11,5 MW.

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