São Paulo, terça-feira, 4 de novembro de 1997 |
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"Reformas deixariam o país menos vulnerável"
DA REPORTAGEM LOCAL . Alcides Tápias, executivo da Camargo Corrêa: "O país precisa voltar a fazer as reformas estruturais. Só assim não estaremos vulneráveis".. Roberto Macedo, presidente da Eletros: "O Brasil tem de arrumar a casa de forma mais rápida. Fala-se em ajuste do setor público desde a década de 80". . Eduardo Zaidan, vice-presidente do Sinduscon: "A saída é o presidente Fernando Henrique Cardoso liderar um processo de avanço nas reformas". . Luiz Fernando Furlan, diretor da Fiesp e presidente da Sadia: "Os preços públicos subiram e precisam cair para o setor privado ser competitivo e exportar mais". . Ricardo Yazbek, presidente do Secovi (Sindicato da Habitação): "É preciso resolver alguns fundamentos da economia que estão deixando o país vulnerável. Especialmente o déficit público e o déficit comercial. É preciso que se votem as reformas". . Eduardo Capobianco, coordenador-geral do PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais): "As reformas precisam ser qualificadas, com base em um acordo social, um projeto articulado nacionalmente e não um cheque em branco ao governo". . Boris Tabacof, diretor do Departamento de Economia da Fiesp: "Implementaria rapidamente as reformas estruturais. Sem elas, ficaremos dependentes de juros, câmbio e improvisações tributárias que nos deixam vulneráveis." . Horácio Lafer Piva, vice-presidente da Fiesp: "O caminho é a reforma da Constituição, principalmente com as reformas fiscais e tributária". André Franco Montoro Filho, secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo: "A médio prazo a saída é reduzir o déficit comercial por meio do aumento das exportações". . Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas: "O Brasil precisa consolidar as reformas. O caminho é investir para a estabilidade e fazer com que o país dê um salto maior e entre em um processo de consolidação mais amplo". . Carlo Guzzo, superintendente de estudos econômicos do Banco Pontual: "É necessário, pelo menos, um pacote fiscal que evite a deterioração das contas públicas". . José Paulo Amaral, presidente da rede de lojas Mesbla: "Uma medida para tornar o país menos vulnerável requer um tratado de economia longuíssimo, mas, hoje, o que puxa o Brasil para baixo é o déficit operacional". . Arthur Sendas, presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro: "Faria de tudo para que as reformas fossem logo aprovadas". Mário Covas, governador de São Paulo: "Não se trata de uma medida, mas de um processo e o Brasil vem se saindo muito bem. Não são apenas as reformas que vão ajudar. A privatização também ajuda". . Paulo César Ximenes, presidente do Banco do Brasil: "É preciso retomar as reformas". . Emerson Kapaz, secretário de Ciência e Tecnologia de SP: "O caminho para se tornar menos vulnerável está ligado à estabilidade, à reforma fiscal e à aprovação das reformas, que é o nosso caminho". Texto Anterior: Crash acirra a disputa entre os que defendem reforma e desvalorização Próximo Texto: Educação é lembrada como razão estrutural Índice |
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