São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
A situação das reformas no Congresso - Reforma da Previdência . Principais pontos Acaba com as aposentadorias especiais de juízes, militares e parlamentares. Transforma o tempo de serviço em tempo de contribuição para efeito de contagem de tempo para aposentadoria. Acaba a aposentadoria proporcional por tempo de serviço. A nova regra para aposentadoria combina idade mínima (60 anos para homens, 55 para mulheres) com tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 para mulheres) . Onde está Está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, primeira etapa de tramitação nessa Casa, desde o dia 29/10/97. Espera parecer do relator, deputado Aloysio Nunes Ferreira (PMDB-SP) . Passos já cumpridos A emenda, enviada pelo presidente, chegou à Câmara em 28/3/95. A votação em segundo turno foi concluída em 17/07/96. No Senado, a emenda foi alterada no mês passado, obrigando sua volta à Câmara, onde o projeto voltou a estaca zero . Por que não anda O projeto mexe com o interesse de grande parte da população, dificultando sua aprovação. O governo tem dificuldade de unir sua base de apoio em torno da proposta - Reforma Tributária e Fiscal . Principais pontos Facilita a quebra do sigilo bancário e institui o ICMS federal . Onde está Aguarda votação na comissão especial da Câmara desde 3/7/96, quando foi apresentado parecer favorável do relator, Mussa Demes (PFL-PI) . Passos já cumpridos O projeto chegou à Câmara em 23/8/95, passou pela CCJ e parou na comissão especial . Por que não anda O projeto foi descaracterizado com a Lei Kandir, que desonerou as exportações de semi-elaborados e produtos básicos. O governo ficou de mandar um novo projeto para discussão. Não há vontade política do próprio governo para aprovar - Reforma administrativa . Principais pontos Acaba com a estabilidade do servidor público, permitindo a demissão por excesso de quadros e insuficiência de desempenho. Reduz o salário do servidor colocado em disponibilidade e estabelece o teto salarial de R$ 12.720 . Onde está A emenda está a espera da votação em segundo turno pelo plenário da Câmara desde o dia 23/10/97. O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), marcou a votação para 19/11 . Passos já cumpridos A emenda do Executivo chegou à Câmara em 25/8/95. Foi aprovada pela comissão especial no dia 16/10/96. Só em abril ela começou a ser apreciada pela Câmara. O primeiro turno foi concluído em 9/7/97 . Por que não anda O projeto provocou reação dos servidores públicos. Os deputados temem perder votos nas eleições do próximo ano, ficando a favor da reforma. O governo não conseguiu apoio de grande parte de sua base de sustentação para aprovar o projeto. As emendas constitucionais exigem quórum de três quintos - CPMF . Principais pontos Prorroga a CPMF, o chamado imposto sobre o cheque, até fevereiro de 1999 . Onde está Está na Comissão de Seguridade Social e Família . Passos já cumpridos O projeto de lei do governo chegou à Câmara em 28/8/97 e recebeu parecer favorável do relator, deputado Eduardo Jorge (PT-SP), com modificações . Por que não anda Até agora o projeto cumpriu os prazos regimentais. O governo queria votar em regime de urgência no plenário na semana passada, mas não conseguiu apoio. A base de sustentação do governo está dividida com a proposta, porque o governo não aplicou os recursos do imposto na saúde como prometeu - FEF (Fundo de Estabilização Fiscal) . Principais pontos A emenda prorroga o FEF, que terminou em 30/6/96, até 31/12/99. O fundo dá maior liberdade de gastos para o governo, sem a vinculação ao Orçamento da União. Ele é formado principalmente por 20% do bolo de impostos, depois de repassados os recursos constitucionais . Onde está A votação em primeiro turno pelo Senado da emenda constitucional está prevista para amanhã . Passos já cumpridos A proposta do Executivo chegou a Câmara em 6/3/97. Em agosto, depois de aprovada em dois turnos pela Câmara, seguiu para o Senado . Por que não anda A demora na votação se deve à reação dos governadores e prefeitos, principalmente. Segundo o relator, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), caso seja aprovada, os Estados irão contribuir com R$ 512,6 milhões no segundo semestre deste ano, R$ 1 bilhão no ano que vem e R$ 1,2 bilhão em 1999. Os municípios deixarão de arrecadar R$ 271,8 milhões, R$ 461 milhões e R$ 262,6 milhões, respectivamente Texto Anterior: Programa de rádio dá dicas de aplicações Próximo Texto: Aprovação de emendas não elimina déficit público Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |