São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997
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SP derruba ações contra leilão da CPFL

DA REPORTAGEM LOCAL; DA FOLHA CAMPINAS

O vice-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi informado ontem à noite da queda do último pedido de liminar na Justiça contra o leilão da CPFL.
Alckmin contabilizava ontem à tarde 25 ações judiciais contra o leilão. Dessas, 14 já tinham pedidos de liminares negados pela Justiça. Até as 21h30 os demais pedidos haviam sido negados, de acordo com a assessoria de imprensa do vice-governador.
Segundo Alckmin, as 25 ações identificadas pelo governo foram propostas em 15 cidades. Foi montado esquema para acompanhar a situação e ter informações atualizadas a cada 30 minutos. Hoje o cuidado será redobrado.
O Sindicato dos Eletricitários de Campinas entrou ontem com mais duas ações judiciais para tentar suspender o leilão. Embora o governo conte com a derrubada de todas as ações, o sindicato espera conseguir suspender o leilão até hoje de manhã.
Cerca de 40 sindicalistas farão hoje uma manifestação em frente à Bolsa de Valores de São Paulo.
"Vamos continuar tentando impedir a venda da empresa até a assembléia de acionistas que vai empossar a nova diretoria (dia 21), mesmo que o leilão aconteça", afirmou o presidente do sindicato, Artur Henrique da Silva, 37..
Desde o início do processo de privatização da empresa, o sindicato, seus diretores e filiados moveram 48 ações judiciais em todo o Estado contra o leilão.
Ontem, 400 funcionários da CPFL homologaram suas aposentadorias. Entre eles estava o presidente da empresa, Cesare Manfredi. A assessoria de imprensa da CPFL confirmou a aposentadoria do presidente. Manfredi não foi encontrado para comentar o fato.

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