São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997
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Vítima avisa, e Rota mata suposto ladrão

DA REPORTAGEM LOCAL

A administradora de empresas e estudante de direito da Unip (Universidade Paulista) Maria Aparecida Marchatto Kamei, 33, dirigia seu carro ao lado de um homem que a mantinha como refém. No caminho entre sua casa e um caixa eletrônico, ela encontrou um carro da Rota e deu sinal de luz para os policiais, que cercaram o carro e mataram o suposto assaltante.
Maria Aparecida foi dominada às 9h30 de anteontem, quando chegava a sua casa, no Alto da Boa Vista (zona sul), em seu Cordoba, carro da fábrica espanhola Seat.
Tentando não ser levada como refém, ela ofereceu R$ 150 ao homem, mas foi obrigada a dirigir o carro até um caixa eletrônico.
Nervosa, ela não conseguia ligar o carro, mas, ameaçada com um revólver, conseguiu dar a partida.
Dois quarteirões adiante, ela passou por um carro da Rota. Os policiais deram um cavalo-de-pau e cercaram o carro. Maria Aparecida disse que saiu correndo e ouviu vários tiros. Segundo a polícia, o acusado atirou, os policiais revidaram e o atingiram quatro vezes.
O acusado, que não foi identificado, morreu no Hospital Regional Zona Sul. No hospital, Maria Aparecida o reconheceu como sendo o homem que a assaltava.

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