São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997 |
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Fracassam buscas para encontrar garoto
OTÁVIO CABRAL
Seis garotos que estavam com Daniel e afirmaram ter sido espancados por um segurança prestaram depoimento ontem no 93º DP (Jaguaré). Eles disseram que estavam nadando na raia olímpica quando foram flagrados por dois seguranças em duas motocicletas. Como é proibido nadar no local, as crianças correram. Seis deles foram alcançados e teriam sido espancados por um segurança. O outro vigilante teria perseguido Daniel, que, desde então, não foi mais encontrado. Anteontem, uma equipe do Corpo de Bombeiros percorreu os 2.400 metros da raia olímpica e mergulhou nos pontos mais profundos, mas não encontrou o corpo do estudante. Na madrugada de ontem, uma ligação anônima a um telefone comunitário na favela São Remo (zona sudoeste), onde vive a família de Daniel, informava que o corpo do garoto estaria em um bosque na Cidade Universitária. A família procurou a Polícia Civil, que mandou um grupo de policiais ao local, sem sucesso. À tarde, policiais do COE (Comando de Operações Especiais da PM) começaram a vasculhar os bosques da USP, mas não haviam encontrado pistas do garoto até as 19h. A prefeitura da Cidade Universitária enviou ao 93º DP a relação de seguranças que trabalharam no sábado. Mas os supostos responsáveis pela agressão não se apresentaram. A USP afirmou que precisa preservar a imagem dos funcionários. (OC) Texto Anterior: Cidades do ABC adotam a 'falsa carona' Próximo Texto: Família reza pelo retorno de Daniel Índice |
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