São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997
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Petroleiros vão parar amanhã

DA REPORTAGEM LOCAL

Os 43 mil petroleiros da ativa realizam amanhã uma greve contra o impasse nas negociações salariais com a Petrobrás.
Os petroleiros pretendem realizar vigílias na entradas das refinarias e dos centros administrativos da empresa durante as 24 horas da manifestação. O presidente da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antônio Carlos Spis, disse, no entanto, que o abastecimento de combustível não será afetado.
Segundo ele, para interromper a produção é preciso pelo menos três dias de greve. "É perigoso parar de uma vez", afirmou.
A última oferta de reajuste salarial da Petrobrás, feita há cerca de um mês, foi rejeitada pelos petroleiros. A empresa ofereceu 3%.
Na semana passada, depois de 20 rodadas de negociação, a Petrobrás interrompeu as negociações com a FUP e resolveu pagar um abono equivalente a um salário aos trabalhadores. Segundo a assessoria de imprensa, a empresa fez todos os esforços possíveis para fechar um acordo com o sindicato.

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