São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997 |
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Queda levaria time a campos esburacados
PAULO COBOS
Em 1998, a segunda divisão do futebol brasileiro terá 22 equipes, de 13 ou 14 Estados diferentes, dependendo do desempenho do Sampaio Correa, do Maranhão, no quadrangular decisivo da Série C. Santa Cruz, Londrina e Ponte Preta tiveram o melhor desempenho em Brasileiros entre os times que podem estar na Série B em 98. Os três chegaram às semifinais em 75, 77 e 81, respectivamente. O Corinthians nunca enfrentou, em Brasileiros, oito times que podem se tornar rivais em 98. No total, o Corinthians enfrentou os virtuais rivais do próximo ano 73 vezes, ganhando 39, empatando 16, e perdendo 18. Só não leva vantagem nos confrontos diretos contra Remo, do Pará, e Ponte Preta. Entre times tradicionais, como Náutico e Santa Cruz, aparecem outros modestos, como o Tuna Luso, do Pará, e de passado recente, como o Gama, de Brasília, fundado apenas em 1975. Na Série B também estão vários rivais regionais, a maioria deles jogando no Grupo A-2 do Paulista, como a Ponte Preta, que não joga contra o Corinthians desde 1994. Os estádios também são de todos os níveis. De um lado, o Serra Dourada, em Goiânia, campo em que jogam o Vila Nova e o Atlético-GO, com seu ótimo gramado e modernas instalações. Mas é na parte financeira que estarão as maiores dificuldades para o Corinthians. Além das baixas rendas, o dinheiro da TV vai diminuir bastante. Hoje, o Corinthians divide US$ 50 milhões com seus parceiros do Clube dos 13. O atual contrato de transmissão da Série B, acertado entre a TV Bandeirantes e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), cobre apenas as despesas de locomoção e hospedagem das equipes, sem nenhum repasse em dinheiro para os clubes. Texto Anterior: Pragmatismo financeiro reforça Flamengo Índice |
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