São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997 |
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Dinheiro pagará dívida da Cesp
CLÁUDIA TREVISAN
A Cesp era a controladora da CPFL: tinha 60,7% das ações ordinárias (que dão direito a voto). Outros 8% estavam diluídos por diferentes órgãos do Estado. O presidente da Cesp, Andrea Matarazzo, afirmou que o resultado foi extremamente favorável para a empresa. Em sua avaliação, o resultado do leilão permitirá reduzir em 30% a dívida bancária da Cesp, que está em R$ 9,4 bilhões. O governo não tinha na tarde de ontem um cálculo de quanto isso representará de economia no pagamento de juros. Antes do leilão, o secretário da Energia, David Zylbersztajn, acreditava que a Cesp deixaria de pagar R$ 1 milhão de juros por dia com a redução de sua dívida provocada pela venda da CPFL. Esse cálculo levava em conta somente o preço mínimo da CPFL estabelecido pelo governo: R$ 1,772 bilhão. O consórcio vencedor do leilão pagou ágio de 70,15% sobre esse valor. Preferenciais Mesmo depois da privatização, a Cesp continuará a ter participação no capital da CPFL. A empresa detém 87% das ações preferenciais, que não dão direito a voto. No total, as preferenciais representam 28,3% do capital da CPFL. Os outros 71,7% são formados por ações ordinárias. A Cesp é a maior das quatro empresas de energia do Estado. (CT) Texto Anterior: BNDES financia 50% de vendas Próximo Texto: Americanos pularam fora Índice |
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