São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Assessor diz não poder 'endireitar o mundo'

DA FT

William Izar negou ter qualquer informação sobre a existência de corrupção na Regional da Lapa.
William admitiu conhecer Carlinhos, mas disse que não põe a mão no fogo por ninguém, "principalmente (alguém) relacionado ao funcionalismo público".
"Vamos endireitar o mundo? Não. Vamos limpar esse Carlinhos e o Saco? Vamos. Vem um outro, e o que é que ele vai fazer? Igual ou pior."
"Não tenho nada a declarar. Vai no Brasil inteiro que você vai encontrar tudo o que você quiser. Sou contra camelô, sou contra corrupto e não quero saber", disse por telefone o vereador José Izar.
Ele garante que "no meu gabinete, não tem ladrão" e que "na minha regional -que não é minha, que eu comando- tem administrador, supervisor e fiscal, não trabalha camelô irregular."
"Se o fiscal pegar dinheiro do marreteiro é porque os dois estão errados. Eu não sou investigador. O dia que você provar que alguém pegou assinando recibo, você me ajuda a mandar para a cadeia."

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