São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997
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Fuga teve refém, perseguição pelo ar e rajada de balas

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

A quadrilha que roubou os R$ 4 milhões saiu do aeroporto de Congonhas levando um vigilante da Transbrasil como refém, foi perseguida por um helicóptero da polícia e disparou rajadas de submetralhadora para abrir caminho.
Depois de apanhar o dinheiro, os ladrões pegaram o vigia José Valdinar de Sousa, 23, e o levaram. Os outros vigias foram soltos.
Quando saíam do aeroporto, a polícia estava sendo avisada. "Por onde passávamos, os pedestres nos diziam que os ladrões haviam acabado de passar", disse o soldado Éder Lázaro Costa.
Um helicóptero da PM perseguia os ladrões. Na rua Dr. Lino de Moraes Leme, o grupo libertou o vigilante e disparou rajadas para abrir caminho no trânsito. No Jabaquara (zona sudoeste), os PMs perderam os assaltantes de vista.
Para a polícia e para os seguranças, o roubo foi feito por uma quadrilha bem organizada que recebeu informações sobre o embarque de dinheiro e sobre a rotina do aeroporto. "É possível que eles (os ladrões) tenham recebido informações", disse Vitor Pereira Novais, 33, da Protege.
O avião da Sul América Táxi Aéreo transportava cinco vezes por mês dinheiro para Bauru. Esse é o segundo maior roubo da história de dinheiro levado por avião no país. O maior foi em 1996 em São José dos Campos (SP), quando ladrões invadiram o aeroporto e levaram R$ 5 milhões.
(MG)

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