São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997 |
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Estão me dando na cara, diz Joel
FÁBIO VICTOR
Dispensado há duas semanas, ele deixou de assinar contrato anteontem com a Lusa e criticou a posição da diretoria corintiana. "Eles estão me dando na cara. Isso não se faz com ninguém. Estou impossibilitado de trabalhar, amarrado dentro de um quarto de hotel pelo Corinthians", disse Joel. O técnico tem contrato até agosto de 98. Caso o demita, o Corinthians terá que pagar uma multa rescisória de cerca de R$ 800 mil. Por isso, tenta vencer Joel pelo cansaço, fazendo com que ele mesmo peça demissão (o que inverteria a situação, obrigando o técnico a pagar a rescisão) ou abra mão de pelo menos parte da multa. Joel chegou a ir ao clube anteontem, mas não acertou a situação. "Não penso nem em dinheiro. Isso a gente deixa para conversar amanhã, qualquer hora. Quero só que o clube me dê um documento de três linhas, liberando-me para poder trabalhar." "É uma situação surrealista. O Corinthians está tratando-o como um pária", afirmou o procurador do técnico, Léo Rabello. O supervisor de futebol do Corinthians, Paulo Angione, disse que não está acompanhando o caso. "Não tenho envolvimento com esse aspecto trabalhista." A Folha tentou falar com o vice-presidente de futebol, José Mansur, mas ele não respondeu aos recados. Texto Anterior: FRASES Próximo Texto: Uma chance de ouro para o vôlei Índice |
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