São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sincretismo é uma das marcas do Bexiga
DA REPORTAGEM LOCAL Em poucos lugares da cidade, o sincretismo deu tão certo quanto no Bexiga (região central). Como mostra a repórter Maria Cristina Poli, o samba da Vai-Vai, tocado por negros e italianos, e a festa da Achiropita -igreja onde acontecem batizados afro- são dois dos mais fortes símbolos do bairro.O segundo programa da série "São Paulo - Memória em Pedaços", dedicado à Bela Vista (nome oficial do bairro), traz o último testemunho de Domenico Laurenti, dono da padaria Basilicata. Ele morreu na semana seguinte às filmagens do programa, que foi dedicado a ele. Não falta ainda a citação póstuma a outra figura conhecida do Bexiga, Armando Pugliese, o Armandinho do Bexiga, que criou o museu do bairro. Poli também foi ao Ipiranga, local da proclamação da Independência do Brasil. Mas, em lugar de d. Pedro, centra o foco na família Jaffet, dona das fábricas de tecido que dominavam a região no início do século. Entre as entrevistas, Violeta Jaffet, filha do patriarca. A família de origem árabe teve importância fundamental na região, construindo até uma mesquita na atual avenida do Estado. Texto Anterior: Brás e Mooca eram um só Próximo Texto: Trufa branca faz cara temporada em SP Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |