São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997
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Glitter une estilos da década de 70

AUGUSTO PINHEIRO

Com um visual arrojado -todo concebido pelo cenógrafo Zé Carratú-, inspirado em diferentes tendências dos anos 70, o bar Glitter mistura o rústico com o moderno. É como um dos frequentadores comentou: "O espaço todo parece uma instalação".
As mesas -feitas com madeira de demolição do hospital Bela Vista- são todas de marchetaria, saídas da mão de um artesão. Como contraponto, os bancos cobertos de vinil verde-limão revelam o lado mais "over" da década do poliéster.
Na mesma linha, as criativas luminárias -obras de Isabelle Van Oost- são de alumínio cromado e têm formas espaciais. Logo na entrada, um painel de op art -de Rose Bazzo- faz referência a obras de Victor Vasarely.
O som -que é bem eclético, de disco a Jimi Hendrix- também é 70, mas abre brechas para produções da década vigente -como o US3. Não há pista, mas é daqueles lugares onde sempre se descola um canto para dançar.
O menu é simples: porções de bolinhos de arroz com espinafre e mandioquinhas com queijo de Minas (R$ 6) e lulas empanadas al pesto (R$ 8). Para beber, a cerveja mexicana Sol (R$ 3,20) e drinques que eram hits nos 70: Hi-Fi e Cuba Libre (R$ 4,50).
Segundo a proprietária Claudia Solano -que já pilotou o bar-brechó Superbacana, em 94-, é tudo voltado para um público moderno, com total abertura para a turma GLS.

GLITTER BAR - r. Francisco Leitão, 490, Pinheiros, região sudoeste, tel. 280-3681. 80 lugares. Seg. a sáb.: 18h até o último cliente. Preços: R$ 2,80 (chope) e R$ 8 (uísque). Estac. c/ manob. (R$ 8).

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