São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997 |
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Peça sobre Klink exige abstração
MÔNICA RODRIGUES COSTA É preciso ter a prática de abstrair para compreender a montagem "Entre o Céu e o Mar", adaptação de Pauline Milek da vida e das aventuras do navegador Amyr Klink.Abstrair é uma capacidade de simbolização que só ocorre no ser humano, segundo a psicologia, mais ou menos a partir dos 10 anos. Os relatos da viagem de Klink no espetáculo são simbolizados a tal ponto que exigem essa habilidade cognitiva. A alegoria da dança e religiosidade afro-brasileira, por exemplo, presente em uma das cenas do espetáculo, é de difícil compreensão. Só as crianças mais maduras, ou as pessoas que leram o livro, saberão que se trata de uma das passagens biográficas do personagem. Há cenas singelas na peça, especialmente as que movimentam o mar nos tecidos do cenário. Mas falta a "Entre o Céu e o Mar" a marca da aventura e da curiosidade. * ENTRE O CÉU E O MAR Texto: Pauline Milek. Direção: Ilo Krugli. Com: Carlos Abrão e Dinho Lima Vento Forte (r. Brig. Haroldo Veloso, 150, Itaim Bibi, região sudoeste, tel. 820-3095). 160 lugares. Sáb. e dom.: 17h. Até 14/12. 60 min. Ingr.: R$ 12. Indicada para crianças de 9 a 12 anos. DESC. 25% COM O CARTÃO CLUBEFOLHA. Texto Anterior: Sumirê "serve" cultura japonesa Próximo Texto: "Miramar" retrata artista quando jovem Índice |
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