São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997
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Crash prejudica funcionários

PATRICIA ZORZAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A nova queda nas Bolsas de Valores ontem dificultou ainda mais a participação dos funcionários da recém-privatizada CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) no capital social da empresa.
Com a baixa de 6,38% ocorrida na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações ordinárias (com direito a voto) da companhia fecharam o dia a R$ 127,50 (o lote de mil) -R$ 6,68 a menos do que o preço oferecido pelo governo aos empregados da energética. Caso a tendência se mantenha, os trabalhadores desistirão de participar do processo de oferta aos funcionários.
"Do jeito que está hoje, não compraremos nada. Afinal, se alguém quiser comprar ações, encontra preço melhor na Bolsa", afirmou o presidente do Clube de Investimentos dos Empregados da CPFL, Vicente Andreu.
O grupo esperava comprar 1,5% dos 10% do capital social da empresa colocados a sua disposição. As ações que seriam negociadas correspondem às com direito a voto e têm o maior deságio entre as oferecidas aos funcionários: 40%.
Segundo Andreu, a crise nas Bolsas causará dificuldades no financiamento da operação. "A ação não servirá mais como garantia."

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