São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997 |
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Morre garoto 'sugado' em piscina em SP Ele estava em coma desde domingo EDMILSON ZANETTI
Ele estava em estado de coma desde domingo, quando aconteceu o acidente, na piscina do Centro Esportivo Lineu de Alcântara Gil, em São José do Rio Preto (451 km a noroeste de SP). O laudo do IML (Instituto Médico Legal) informa que a causa da morte foi asfixia mecânica por afogamento. O médico que fez a necropsia, Jorge Pauleti Vanrell, 58, descartou a hipótese de congestão, versão defendida pelo secretário de Esportes e Lazer, Celso Melo, 34. Segundo o legista, se o garoto tivesse sofrido congestão, ficaria pálido, não roxo -e não se afogaria. As causas do afogamento, no entanto, só serão conhecidas com o laudo da Polícia Técnica, que deve ser concluído em um mês. O garoto, segundo o legista, apresentava lesões na parte de trás das pernas, a um palmo dos pés, o que reforça a tese da família de que ele teria se enroscado no ralo, em consequência da pressão da água da piscina. Vizinhos disseram que outras crianças já teriam ficado "presas" anteriormente no ralo, que mede 30 cm por 30 cm. L.J.B.S, 8, primo do garoto, disse que tentou ajudar no socorro. "Ele estava com os pés dentro do buraco, agachado, com a cabeça baixa", afirmou. A piscina, onde 200 alunos estudam natação durante a semana, foi interditada ontem pela prefeitura. Santos Júnior era um dos alunos. Ela mede 25 m por 12 m e tem 1,20 m de profundidade. O secretário disse que o local, frequentado por cerca de 300 pessoas nos finais de semana, não comporta salva-vidas. O delegado Padry Dornaika solicitou nova perícia. Ele abriu ontem inquérito por homicídio culposo. A pena é de até oito anos de prisão. Texto Anterior: Adolescente é morta na favela Próximo Texto: Grupo dá rajada, fere 2 e rouba metrô Índice |
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