São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997
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Entenda as investigações

DA REPORTAGEM LOCAL

As denúncias de cobrança de propina de camelôs envolvendo as administrações regionais e a Câmara Municipal estão sendo investigadas pela polícia e pelo Ministério Público.
Elas também estão sendo averiguadas pela própria SAR e, desde ontem, por uma sindicância na Câmara. A hipótese de uma CPI é cogitada.
Se o inquérito policial aberto no Decon comprovar o envolvimento de vereadores, dependendo do crime praticado, as consequências podem implicar até perda de mandato. Na esfera municipal, não existe imunidade parlamentar.
O inquérito civil que deve ser aberto na próxima semana pelo Ministério Público, se comprovar o envolvimento dos vereadores, pode pedir a inelegibilidade e indisponibilidade de bens seus bens.
Já a comissão aberta na SAR não tem competência para investigar as denúncias ou punir funcionários (leia texto nesta página).
A CPI, por sua vez, para ser instaurada, depende de aprovação em plenário de, no mínimo, 28 vereadores. Denúncias semelhantes já foram alvo de investigação pelo Ministério Público e por uma CPI, em 95.
Em março de 96, o Ministério Público denunciou mais de 20 pessoas, entre elas o ex-administrador regional da Sé, Victor David, em vários crimes, como formação de quadrilha.

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