São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997
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Setor de embalagens não se altera

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

As vendas das indústrias de embalagens para este final de ano não se alteraram, por enquanto, em razão da alta dos juros. Elas estão de 3% a 4% maiores do que as de igual período do ano passado.
As embalagens com maior crescimento das vendas são vidro, latas de alumínio, plásticos, garrafas PET, caixas de papelão e as flexíveis, segundo a Abre, associação que reúne os fabricantes.
Sergio Haberfeld, presidente da Abre e do conselho de administração da Dixie Toga, forte em embalagens flexíveis, diz que as encomendas são para atender à demanda típica de verão, como os pedidos das indústrias de sorvetes, cervejas e refrigerantes. A expectativa dos fabricantes, segundo ele, é encerrar o ano com faturamento de R$ 11,5 bilhões, 9,5% maior do que o de 1996.
Ele conta que o setor opera hoje com uma ociosidade média de 20% a 25%, mas muito mais em razão dos investimentos feitos no aumento da produção do que da queda das vendas.
A indústria de embalagem, na análise de Haberfeld, está mais animada com o próximo ano. "Nunca vi a venda de embalagem ser ruim em ano de eleição."
Para ele, o crescimento de 3% a 4% que o setor espera para este ano deveria ser o dobro para que as fábricas pudessem aumentar o número de emprego.
Nos países desenvolvidos, diz, tradicionalmente, a indústria de embalagem cresce o dobro do PIB (Produto Interno Bruto).
(FF)

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