São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997
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Empresários estão dividos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Alfredo José Braschi, 42, está receoso. Dono de um estacionamento no centro de São Paulo, ele diz ter medo do que possa acontecer.
"A região tem muitos lojistas que vendem eletrônicos. Se algo acontece com eles, eu perco a clientela."
Para ele, até quem usa o local às vezes pode ser atingido. "O total de clientes cresce em dias de pagamento, mas isso pode parar."
O engenheiro Luiz José de Castro, 32, proprietário de um escritório de engenharia, pensa diferente. Para ele, tanto faz se os juros estão altos ou não, porque há tempos está livre de dívidas.
"Em 95, fiquei endividado. Foi horrível. Pagava taxas de 15% ao mês." O único ponto que o deixa preocupado é se os juros ficarem altos por muito tempo.
Nesse caso, diz ele, "ninguém vai querer tirar o dinheiro da poupança ou de outros investimentos para aplicar na construção".

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