São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 1997
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Desemprego, recessão e sonegação seriam os efeitos colaterais do pacote

DA REPORTAGEM LOCAL

O pacote de ajuste fiscal a ser anunciado hoje pelo governo provocou reações negativas entre representantes do Congresso, sindicalistas, empresários e economistas.
Os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, Antonio Carlos Magalhães, acreditam que a reação do Congresso será contrária ao governo no momento do anúncio.
Economistas e empresários avaliam as medidas como um mal necessário, que poderá resultar em recessão.
"Se o governo fizer o que promete, este Natal será pior do que se imaginava", diz o economista Nelson Barrizzelli.
As previsões são de que as vendas no comércio caiam quase que imediatamente. A indústria deve sentir o peso das medidas sobretudo no próximo ano.
As lideranças sindicais temem que o pacote traga aumento do desemprego e dos impostos para os trabalhadores.
"O aumento dos impostos vai recair sobre as costas dos trabalhadores", afirma o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
A elevação da carga tributária deve estimular a sonegação de impostos, diz Sergio Haberfeld.

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