São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997 |
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Não tem fim Não tem fim NELSON DE SÁ
O juízo do SBT ecoou pela televisão. Foi feito à noite, mas acumulou-se o dia todo, nos telejornais e em "tempo real". Eram frases assustadas por toda parte: - Abriu em queda e ela se tornou maior... Nenhuma ação subiu desde a abertura... Iminência de suspensão!... O mercado está muito nervoso... Pregão paralisado!... O pregão foi retomado, mas a situação não é boa. A crise parece que vai continuar... "Parece", porque nada ocorre como esperado. E perderam bem menos os aplicadores do que o pacote de FHC. Não foi só a CUT que "queimou simbolicamente o pacote". * Mas não são os investidores os únicos a sair. O PFL fechou de vez com os "pessimistas", contra FHC. Inocêncio Oliveira, depois de conversa com ACM: - Em todos os planos, os pacotes do governo, a classe média paga a conta. Chegou a hora de defender também a classe média. Não há maior evidência de que o barco pode afundar. Os pefelistas estão saltando. * Lillian Witte Fibe passou o dia a dizer que a Bolsa caía por conta da concorrência da caderneta de poupança. No JN, a versão mudou. Concentrou-se no "novo dia de crise em todo o mundo", com efeito no Brasil. Não, nada contra o pacote. Ao contrário dos pefelistas, a Globo é sempre a última a abandonar o barco. * Que festejem os neocensores. Além da prisão do Planet Hemp, afinal mostrada no JN, começou -com cobertura e regozijo do 190 Urgente- o recolhimento, pela polícia, da "pornografia" nas bancas. Texto Anterior: Não tem fim Próximo Texto: FMI, o próximo passo? Índice |
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