São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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PNBE surge com fim do Cruzado
FREDERICO VASCONCELOS
Em 1987, um grupo de jovens industriais paulistas decidiu criar um movimento que exprimisse os anseios das chamadas bases da iniciativa privada. Mais do que o fracasso da tentativa do ex-ministro Dilson Funaro de derrubar a inflação, movia o grupo a convicção de que as lideranças empresariais haviam perdido representatividade, por não democratizar internamente suas entidades. O berço do PNBE foi a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Participaram da fundação, entre outros, os empresários Oded Grajew, Emerson Kapaz, Luiz Carlos Delben Leite, Joseph Couri, Salo Seibel, Paulo Butori, Adauto Ponte e Eduardo Capobianco. Eles defendiam o aprofundamento da democracia, a economia de mercado, o combate aos abusos do poder econômico, a distribuição de renda etc. O primeiro evento que confirmaria o apoio a esses ideais -e surpreenderia os organizadores- ocorreu em audiência pública com o então ministro da Fazenda, Luiz Carlos Bresser Pereira, ato que reuniu 3.000 empresários no Centro de Convenções do Anhembi. O PNBE se institucionalizou em 1990. Desde então, o movimento saiu dos limites da Fiesp, incorporou empresários de outras atividades e expandiu sua atuação em outros Estados. (FV) Texto Anterior: Empresário tucano rejeita inércia de FHC Próximo Texto: A crise e o perdão Índice |
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