São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Rendimento é o inverso do de 96

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

O maior desafio da Lusa no jogo de hoje é provar, para si mesma e para a sua torcida, que a queda de produção na reta final da primeira fase foi pura obra da "acomodação pela classificação antecipada".
Pelo menos é essa a argumentação utilizada por jogadores e dirigentes para justificar os números, que mostram uma inversão em relação ao ocorrido no ano passado, quando o time foi vice-campeão.
No Brasileiro-96, o time teve um aproveitamento de 75% dos pontos nos oito últimos jogos da primeira fase. Classificou-se em oitavo lugar, como azarão, e surpreendeu ao ir à final com o Grêmio.
Este ano, teve um início de campeonato fulminante, liderando por várias rodadas e chegando a passar 13 jogos invicto.
Nas oito últimas partidas, porém, teve apenas uma vitória, contra cinco empates e duas derrotas -aproveitamento de 33%.
"Houve acomodação, e o caso do Edinho (a frustrada transferência para o São Paulo) balançou a cabeça dos jogadores", admitiu o presidente Manoel Pacheco.
"Nos classificamos sete rodadas antes do fim da primeira fase. É normal relaxar. Agora é um novo campeonato", afirmou Curê.
Alguns, como Rodrigo e Capitão, não demonstram autocrítica.
"Esse ano estamos como o Grêmio em 96. Nos classificamos lá no meio (quarto lugar) e vamos ser campeões", disse o primeiro.
"Se tivéssemos caído tanto, teríamos entrado em oitavo lugar", completou o segundo.
(FV)

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