São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Patrocínios dividem espaço em quimono

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Mais do que uma estratégia de marketing, o patrocínio das microempresas é um incentivo para atletas novatos.
Os lutadores de jiu-jitsu Marcelo Gonzalez, 28, e Roberto Agnese Júnior, 19, são exemplos desse estímulo.
Gonzalez, que divide os espaços do seu quimono entre cinco patrocinadores, diz que, mesmo que o valor seja simbólico, todo esportista iniciante precisa de uma força.
Uma marca de chocolate em pó fornece cerca de US$ 1.000 por mês, camisetas e produtos. Um bar entra com R$ 200.
Uma empresa de produtos químicos ajuda com US$ 500 e custeia as viagens. O atleta também ganha treinamento em duas academias de São Paulo.
"Se eu não fosse patrocinado, teria de pagar para treinar, o que poderia prejudicar o progresso da minha carreira."
Já Agnese conseguiu patrocínio com uma grande marca, a Asia Motors, fabricante de veículos. Ele recebe R$ 1.500 por mês, quimonos, camisetas, bonés, além das viagens para os lugares em que vai competir.
"Quando o esportista sobe ao pódio, a marca sobe junto", diz José Américo Huertas, 38, diretor operacional da rede.

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