São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Turismo gera US$ 14,1 bilhões
JOÃO BATISTA NATALLI
Foi sua maior fonte de arrecadação externa, ultrapassando os ganhos com minérios e lã, produtos de exportação tradicionais do país. A indústria do turismo emprega 7% da mão-de-obra local. Os turistas foram 3,6 milhões em 1994. Esse número cresceu cerca de meio milhão no ano passado. Só para a Olimpíada do ano 2000, com sede em Sydney, a previsão é de 250 mil visitantes, concentrados no período de duas semanas dos jogos. Cruzeiros Parte dos turistas ficará hospedada em transatlânticos que funcionarão como hotéis flutuantes. A distância é o grande obstáculo para o turismo em geral, sobretudo o de cruzeiros. A Austrália está localizada a 20 mil quilômetros do Reino Unido. Quase tanto da Costa Oeste dos Estados Unidos e um pouco menos do Brasil. Há hoje no mundo 217 transatlânticos em operação. Entre eles, só 34 aportaram na Austrália no ano passado. Esses barcos dão preferência às águas quentes do Caribe, com passageiros canadenses e norte-americanos, ou ao mar Egeu (Grécia e Turquia), com turistas alemães e do norte da Europa. O que o governo australiano procura -com relativo sucesso até agora- é apresentar uma alternativa de calor ao rigor do inverno na Europa e nos Estados Unidos, em nichos como surfe e mergulho, trekking no deserto e opções que se casam com a mentalidade ambientalista. Outro nicho de mercado: o do aprendizado de línguas. Embora não ofereça um inglês igualzinho ao de Oxford, ele será com certeza mais elegante, em termos de acento, que o falado no Meio-Oeste norte-americano. Preços Sydney, a mais visitada das cidades australianas, oferece quartos em hotéis três estrelas com diárias médias de US$ 97. É menos que em Roma, Paris ou Tóquio. Para aluguel de automóveis, táxis ou restaurantes, os preços são em média 20% menores que os cobrados em São Paulo. (JBN) Texto Anterior: Salto da renda atrai mais que o do canguru Próximo Texto: Natureza do país é um convite à solidão Índice |
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