São Paulo, terça-feira, 18 de novembro de 1997
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Jura que é verdade

Há duas semanas, o líder do PTB na Câmara, Paulo Heslander (MG), foi procurado pela arrumadeira que trabalha para ele em Belo Horizonte, aflita pela prisão de um filho.
O deputado, que é ex-policial militar, foi até a DFR (Delegacia de Furtos e Roubos), dirigida por um antigo aluno seu na Academia de Polícia Civil.
Resolvido o problema do rapaz, o delegado passou a mostrar as instalações da DFR. Diante de cada cela, o delegado identificava os prisioneiros:
- Este aqui é 121 - dizia, referindo-se ao artigo do Código Penal que trata de homicídio.
Em uma cela, o delegado notou que o prisioneiro encostara parte do colchão na parede, na qual se recostara, e mandou que ele o arrumasse. Um enorme buraco apareceu na parede.
- O que é isso, rapaz? - gritou o delegado.
E o preso, segundo Heslander:
- Não sei, não, doutor. Só se for alguém querendo entrar!

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