São Paulo, terça-feira, 18 de novembro de 1997
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Aids já deixou 10,6 mil órfãos

DA SUCURSAL DO RIO

Na seção intitulada "Crianças em Condições Vulneráveis", uma estimativa mostra que 10,6 mil crianças brasileiras já perderam a mãe e outras 172,4 mil podem ficar órfãs em decorrência da Aids.
A estimativa, com dados até junho de 1996, contabiliza cerca de 137,8 mil crianças filhas de mães portadoras do vírus HIV e predominantemente assintomáticas. Outras 34,6 mil crianças são filhas de mães vivas com Aids.
Outra condição vulnerável relatada pela pesquisa é a alta exposição de crianças e adolescentes a mortes violentas.
Em 1990, o homicídio foi a principal causa de morte entre os adolescentes de 15 a 17 anos, provocando 25,3% das mortes. Em 1980, o índice de morte por homicídios nessa faixa etária era de 7,8%.
Entre os adolescentes de 15 a 17 anos vítimas de morte violenta, os homicídios representavam 35,4% das causas de morte. Na região Sudeste, 40,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos vítimas de morte violenta sofreram homicídio.
Mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil caiu de 47,2 em 1990 para 40 em 1994. A mortalidade infantil é o número de mortes entre crianças com menos de um ano, para cada mil crianças nascidas vivas.
Também nos índices de mortalidade infantil se revelam as diferenças regionais: em 1994, o Nordeste registrou 63 óbitos infantis por mil crianças nascidas vivas, e o Sul, 26 por mil.

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