São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997 |
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Para entender o caso . A Polícia Federal está investigando a relação entre o Grupo Monte Cristo e uma empresa do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) . A investigação começou há dois meses, quando foi descoberto que duas empresas do grupo haviam feito operações com títulos públicos emitidos pela Prefeitura de São Paulo para o pagamento de dívidas judiciais (os precatórios) . Por meio de uma delas, a Somartec, a PF chegou à gráfica Izar, que produzia notas fiscais frias para o Monte Cristo. As notas eram emitidas em nome de grandes empresas, como a OAS e a Vega Sopave . Em blitz na sede do Grupo Monte Cristo, foram encontradas notas da Melo Perez. As empresas funcionam no mesmo escritório . Entre as notas apreendidas na Melo Perez, algumas foram emitidas em nome de uma empresa do ex-prefeito Maluf, a Maritrad, que somam de R$ 1.170 . A PF descobriu também que a dona da Melo Perez, Sônia Mariza Branco, é secretária do dono da Monte Cristo, Adir Assad. O fato reforça a suspeita de ligação entre as duas empresas Texto Anterior: Genro de Maluf intermediou contratação Próximo Texto: Comissão da Câmara pede uma investigação sobre biopirataria Índice |
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