São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997 |
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CD vai do sublime ao mais sublime
LÚCIO RIBEIRO
A sinfonia agridoce do Verve é a responsável pela introdução do violino e de violoncelo em toda pista de dança britânica que tocou música pop neste ano. A orquestração, sampleada da canção "The Last Time", dos Stones, serve de base para Ashcrof desfilar seu vocal de desespero pop: "Bem, eu nunca rezei, mas esta noite eu ficarei de joelhos, sim/Eu preciso ouvir alguns sons que reconheçam a dor em mim/Deixo a melodia clarear minha mente/Sinto-me livre agora". A sincera balada "The Drug's Don't Work" é onde Ashcroft dá o recado, de experiência própria: "Agora as drogas não funcionam mais, apenas deixam você pior". O lirismo do Verve, despejado ainda em músicas como "Sonnet", "Lucky Man" e "Come On", atesta: "Urban Hymns" já se faz clássico. Ashcroft também possui uma mão que balança o berço da música pop deste planeta. (LR) Texto Anterior: Verve Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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