São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Obras ficam para outro verão
RODRIGO VERGARA
Na prefeitura, o problema é de caixa. Alegando falta de verba para tocar as grandes obras em andamento de combate a enchentes e deslizamentos, a Secretaria de Vias Públicas adiou a retomada dos trabalhos para fevereiro de 98. Segundo o relatório de execução orçamentária divulgado pela prefeitura, estão em marcha lenta ou parados os serviços de conservação e limpeza de galerias, canais e córregos, conservação e limpeza de bueiros, construção de pequenas galerias, construção de muros de arrimo e manutenção de córregos canalizados. Desses serviços, o que recebeu mais verba neste ano foi a conservação e limpeza de bueiros, com R$ 10,1 milhões destinados até 22 de outubro. O número, no entanto, representa 35,23% dos R$ 28,7 milhões previstos para esse tipo de manutenção ao longo do ano. No Estado, o problema é de atraso nas obras. Segundo Ortiz, do Daee, há hoje verbas destinadas para cinco grandes frentes de trabalho, mas o atraso no início dos processos de licitação faz com que, hoje, apenas o desassoreamento do rio Tietê e parte da obra de canalização do rio Cabuçu de Cima estejam em andamento. O desassoreamento não é considerada uma obra, mas sim um serviço de manutenção, cujo efeito é revertido ao longo do tempo, pela ação do rio. Já a canalização do rio só deve ser concluída em 18 meses, segundo Ortiz. Assim, na melhor das hipóteses, o aprofundamento da calha, considerado imprescindível para a eliminação das enchentes do Tietê, só será concluído na metade de 1999. Já as barragens de Paraitinga e Biritiba ainda estão em processo de licitação, e não têm previsão para o início dos trabalhos. (RV) Texto Anterior: Boa vontade substitui obra antienchente Próximo Texto: Trem de carga descarrila em linha já afetada Índice |
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