São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Inadimplência influi na taxa
FÁTIMA FERNANDES
Cecília Adelino Pinto, gerente-executiva do banco, que trabalha com cerca de 200 pontos-de-venda no país, diz que, assim que a taxa básica da economia cair, o banco deve acompanhar. "Trabalhar com juros assim tão altos é suicídio." Para Cecília, a decisão do governo de reduzir os juros é, por enquanto, uma intenção, pois não foi colocada em prática. "Vamos ver se o juro cai mesmo. Se cair, vamos rever nossas taxas, mas sempre levando em conta a inadimplência." Ela conta que o atraso no pagamento (acima de 60 dias) das prestações representa, dependendo do mês, de 6% a 11,5% do valor financiado. Para Cecília, esse é um percentual bastante elevado e precisa ser considerado na hora da definição da taxa de juros. Segundo ela, a decisão do governo de reduzir os juros não surpreende e deve ter pouco efeito, pois há uma campanha para que o consumidor não compre a prazo nem à vista. "A queda do consumo já está aí." (FF) Texto Anterior: Redes devem rever juros em dezembro Próximo Texto: Para os bancos, queda da taxa cobrada dos clientes será lenta Índice |
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