São Paulo, sábado, 22 de novembro de 1997 |
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Pesquisa aponta que petista típico envelheceu e é católico
DA REPORTAGEM LOCAL O militante petista típico envelheceu, quer a revisão das privatizações já realizadas, é funcionário público e católico. Essas são algumas das constatações de pesquisa feita pela partido junto aos delegados de sua última convenção nacional, realizada em setembro.O trabalho, editado pelo PT, traz como base comparativa os delegados do congresso partidário de 91. De lá para cá, diminuiu de 35% para os atuais 19% o percentual de delegados petistas com até 30 anos. No mesmo período, os convencionais de 41 anos ou mais passaram de 19% para 32%. Exatos 33% dos delegados da última convenção nacional do PT são funcionários públicos. O fato talvez explique a defesa que o partido faz de reivindicações corporativas. Os assalariados com carteira profissional assinada representam 20% da militância petista. Formado em grande parte por ex-militantes de organizações de esquerda que viam na religião o "ópio do povo", o PT abriga, porém, expressiva maioria que se declara católica. A ortodoxia da esquerda, de qualquer moda, ainda tem voz no partido: 30% dos petistas não têm religião, uma taxa sem dúvida muito superior àquela extraída do conjunto da população do país. Privatização O discurso da cúpula e dos parlamentares do PT contra as privatizações é respaldado pela militância da agremiação. Dos consultados na convenção, 61% se declaram a favor da estatização de "setores estratégicos" e pela revisão das privatizações já realizadas. Texto Anterior: Brizola ofusca Lula em 1º ato conjunto Próximo Texto: Grupos rivais do PMDB travam guerra de discursos pelo vídeo Índice |
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