São Paulo, sábado, 22 de novembro de 1997 |
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Bolsa acumula alta de 7,9% na semana
VANESSA ADACHI
Os números positivos não são garantia de que o mercado acionário brasileiro não passará por novas turbulências. Mas analistas já demonstram mais tranquilidade. Uma das principais ressalvas é que talvez ainda não tenham vindo à tona possíveis perdas registradas por instituições financeiras do país durante a crise. A notícia de que o governo injetou vários bilhões em alguns bancos para evitar quebradeira levantou mais dúvidas nesse sentido. O Ibovespa fechou com alta de 2,54%, após ter subido 5,2% durante o dia. A informação de que a Yamaichi Securities, quarta maior corretora de ações do Japão, estaria quebrada foi a "nuvem negra" que impediu que o Ibovespa fechasse com valorização maior. As notícias sobre a Yamaichi afetaram outros mercados, inclusive a Bolsa de Nova York, que acabou fechando com pequena alta de 0,70%. As ações ordinárias da Companhia Siderúrgica de Tubarão continuaram a se destacar, com alta de 16%, a maior entre as ações do Ibovespa. Banespa PN subiu 2,90%, refletindo a assinatura do acordo da dívida paulista, que deve levar à publicação dos balanços do banco nas próximas semanas. Câmbio e juros Os mercados futuros de câmbio e juros continuaram caindo, indicando que as desconfianças em relação à estabilidade da economia do país estão mais distantes. Os contratos de dólar com vencimento em janeiro -projeção do câmbio de dezembro- recuaram 0,26%. Apesar disso, o contrato ainda está projetando uma desvalorização cambial de 1,21% em dezembro, bem acima do que o Banco Central costuma realizar todos os meses (0,6%). Os contratos de DI com vencimento em janeiro (taxa de dezembro) projetaram taxa de 2,93%. Na quinta-feira, os mesmos contratos projetavam taxa de 2,95%. O DI com vencimento em fevereiro caiu ainda mais, de 2,84% para 2,72%. (VANESSA ADACHI) Texto Anterior: Apec se reúne para discutir crise na Ásia Próximo Texto: Supermercados elevam preços em 1,29% Índice |
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