São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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Brasileiras podem se beneficiar com mudanças

FERNANDA PAPA
DA REPORTAGEM LOCAL

A entrada de mais tenistas com ranking inferior às primeiras colocações da classificação mundial no conselho da associação de jogadoras pode melhorar a vida das tenistas brasileiras.
Algumas das mudanças que a turma de Patricia Hy-Boulais propõe é o aumento da pontuação dos torneios menores e a volta dos qualifyings, abolidos dos grandes torneios, desde 1996.
"Eu concordo que a WTA tem muito a melhorar e que as regras protegem as 'tops' do ranking. Além de terem tirado os qualys dos grandes torneios, diminuíram os pontos dos pequenos. Assim a gente não consegue subir", diz Miriam D'Agostini, 19, a melhor brasileira na WTA, com o 241ª lugar.
Miriam diz que a maior participação de tenistas de nível mais baixo na direção do circuito deve, pelo menos, diminuir os privilégios das melhores jogadoras. "Se não houver alguém de ranking pior, não muda nada. As 'tops' não se interessam pelo resto."
Martina Hingis, a líder do ranking, Steffi Graf e Monica Seles, que também já estiveram em primeiro, são três das que foram dispensadas do conselho.
(FeP)

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