São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997 |
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Palmeiras quer eliminação do Santos ALEXANDRE GIMENEZ ALEXANDRE GIMENEZ; FAUSTO SIQUEIRA
e FAUSTO SIQUEIRA Um pode sair "morto". O outro, "gravemente ferido". Essa a situação em que Santos e Palmeiras, respectivamente, entram em campo hoje, às 17h, no estádio do Morumbi, para o "duelo" pela segunda rodada das semifinais do Campeonato Brasileiro. Para continuar com chances reais de se classificar para a final do torneio, o Santos precisa desesperadamente da vitória, já que na rodada anterior foi derrotado pelo Atlético-MG por 2 a 0. O Palmeiras está numa situação um pouco mais confortável, pois venceu seu último jogo (1 a 0 contra o Internacional). Porém uma derrota, ou mesmo um empate, vai complicar as chances do time, pois o Palmeiras leva desvantagem em relação aos seus concorrentes pela vaga na final. A equipe fez uma campanha inferior aos dos seus rivais na fase de classificação. "Se vencermos, vamos eliminar um concorrente direto por um lugar na final", disse o meia Alex. "Não temos muito o que administrar. Construímos uma vantagem pequena e temos a obrigação de ampliá-la vencendo o Santos", disse o goleiro Velloso. Mistério Wanderley Luxemburgo, do Santos, e Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, tentaram dificultar ao máximo o trabalho um do outro. Ambos esconderam as escalações de seus times. O treinador santista recorreu a um exercício de imaginação como forma de se preparar para o duelo tático com Scolari. Diante do mistério do rival, Luxemburgo formulou teoricamente as alternativas táticas que poderá aplicar durante o jogo, de acordo com as opções de que dispõe o adversário. "Fiz uma porção de situações que são as que nós imaginamos que o Palmeiras pode fazer. Criamos essas situações e falamos para o jogador: pode acontecer isso se jogar fulano e aquilo se jogar beltrano", afirmou Luxemburgo. No prática, o técnico santista treinou duas formações distintas, que, segundo ele mesmo, também são passíveis de alteração. Uma delas tem dois atacantes (Caio e Muller), um meia ofensivo (Alexandre) e outro defensivo (João Santos). A outra, um único atacante (Muller), auxiliado por três meias ofensivos (Caíco, Alexandre e Arinelson). O mistério de Scolari resume-se à escalação do ataque. Viola, Oséas e Euller brigam pelas vagas. Os dois primeiros têm vantagem. "Só vou revelar a escalação no estádio", disse Scolari. Texto Anterior: América dispara na corrida pela Série A Próximo Texto: 'Caseiros' se enfrentam Índice |
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