São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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CARTAS

* "Tenho um Escort XR3 88. Gostaria que o carro tivesse um pouco mais de potência, mas não quero ter de colocar um turbocompressor. Desejo saber também se a instalação de rodas de liga leve aro 15 com pneus 195/60 afetaria o carro em itens como aceleração, velocidade final, estabilidade e consumo."
Orlando Monteiro Júnior (e-mail)

Resposta
Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, a melhor maneira para ganhar potência do motor 1.8 do Escort é substituir o comando de válvulas por um do tipo esportivo. Já a troca das rodas originais por outras de aro 15 proporcionará pequeno ganho de velocidade final e perda nas arrancadas.

* "Gostaria de saber o preço médio de um Monza SLE 2.0, modelo 87, a álcool, duas portas e em bom estado de conservação. Não consegui achar o preço desse carro na tabela da Folha."
Ricardo Mello (e-mail)

Resposta
Segundo as concessionárias Pompéia e Anhembi, o preço de mercado desse modelo varia entre R$ 5.000 e R$ 5.500.

* "Tenho um Peugeot 106, ano 95. Notei que a pintura do carro apresenta trincas no pára-lamas dianteiro e no capô. Com o tempo, a pintura nessas áreas começou a descascar. Contatei o atendimento ao cliente da Peugeot, que se negou a solucionar o defeito."
Marcos Hanson Kirk (São Paulo, SP)

Resposta
A Peugeot alega ter feito uma inspeção técnica no veículo, constatando que a pintura apresenta "degeneração", mas que não há indício de corrosão ou defeito de fábrica. Por isso, o serviço não se adapta aos seus termos de garantia contratual. A Peugeot disse ainda que ofereceu ao cliente, como cortesia, 50% de desconto para fazer os reparos.

A Folha contatou o leitor e foi informada de que a concessionária cobrou o valor de R$ 430 (com o desconto já incluído) para repintar o capô e o pára-lamas. Zirk disse estar insatisfeito com a solução apresentada pela Peugeot.

* "Tenho um Tipo 2.0 95, que desde o início apresentou problema nos parafusos das rodas. Na revisão dos 10.000 km, foram substituídos e cobrados todos os parafusos, além de dois cubos de rodas. A revenda alegou que a roda que estava no Tipo não era a original. Numa viagem, acabei perdendo dois parafusos em uma roda. Uma revenda de Araraquara (SP) substituiu o cubo por R$ 300. Acho que é um problema crônico."
André Laurentys (São Paulo, SP)

Resposta
A Fiat informou que a concessionária Asti analisou o veículo no dia 12 de novembro. A vistoria verificou que as rodas de liga leve e os parafusos cromados não são específicos para o Tipo. Segundo a montadora, por esse motivo, os reparos não puderam ser feitos dentro dos termos da garantia de fábrica.

* "Pretendo comprar um câmbio automático para o Corsa e fiquei estarrecido com o valor do opcional, que chega a 20% do valor do carro. A GM na Alemanha cobra menos de 10% por esse opcional. Quero saber se a montadora paga imposto de importação para as caixas automáticas que equipam os Corsa."
Luiz Pacheco (e-mail)

Resposta
A General Motors disse que realmente paga imposto de importação para trazer o equipamento.

* "Comprei um Gol CLi em julho de 95. Na primeira revisão, na concessionária Savena, o carro apresentava um barulho no painel, e a embreagem estava dura. Ao retirar o Gol, constatei que o barulho do painel havia aumentado, e a embreagem continuava do mesmo jeito. Deixei o carro lá por mais três dias, mas os problemas não foram solucionados."
Antonio José de Oliveira (e-mail)

Resposta
A Volkswagen foi informada de que a última reclamação do leitor foi feita em março de 96 e que, após esse período, o cliente não retornou à revenda. A montadora recomenda que o carro seja encaminhado novamente ao gerente de serviços da Savena.

O leitor disse à Folha que já esteve quatro vezes na concessionária, e que os problemas persistem.

* "Levei meu Corsa Sedã, em fevereiro, à concessionária Saint Paul para a revisão dos 15.000 km. Ao retirar o veículo, notei a cobrança normal de filtros, óleo, fluido do radiador e uma pastilha de freio. Mas cobraram R$ 70 referentes à mão-de-obra da troca da pastilha. O manual do carro diz que as peças são cobradas, mas a mão-de-obra é gratuita. Queria um esclarecimento da GM."
Ida Maria Badin (São Paulo, SP)

Resposta
A General Motors informou que o serviço de mão-de-obra pode ser cobrado pela concessionária quando a peça é um item não coberto pela garantia.

* "Tenho um Astra GLS ano 95 e estou preocupado com o destino desse modelo no Brasil."
José Osmar Simões Júnior (São José do Rio Pardo, SP)

Resposta
A General Motors disse que tem intenção de produzir o novo Astra no Brasil em 98, na fábrica de São Caetano do Sul (SP).

* "Gostaria de dizer que concordo plenamente com o leitor Humberto Miazima, que teve a sua carta publicada nesta seção, no dia 19 de outubro passado. Realmente o veto à obrigatoriedade do airbag foi uma grande vitória para as multinacionais que fabricam automóveis."
Otávio José Kisten (Campo Grande, MS)

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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