São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997
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Outras áreas demitem e dão férias coletivas

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto a abertura do mercado de telecomunicações faz prever a criação de novos empregos, em outros segmentos o ajuste à crise financeira está obrigando várias empresas a conceder férias coletivas e fechar postos de trabalho.
As indústrias de autopeças, por exemplo, deverão demitir 5.000 trabalhadores, segundo avaliação preliminar do Departamento de Economia do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). A Volvo prolongou férias coletivas. A Mercedes-Benz estuda a redução da produção em São Bernardo do Campo (SP).
As indústrias de bens duráveis também estão cortando ou programando férias coletivas.
A indústria de eletrodomésticos Continental demitiu 240 funcionários, segundo o Sindicato de Metalúrgicos de São Paulo.
As indústrias da Zona Franca de Manaus vão antecipar férias coletivas. A medida atingirá 80% dos 35 mil trabalhadores do Distrito Industrial. A Lorenzetti reduziu a jornada de trabalho. No setor financeiro, o HSBC Bamerindus vai demitir 700 funcionários até a primeira quinzena de dezembro.

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