São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997 |
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Taça do tetra deixa Brasil às escondidas
ROGÉRIO SIMÕES
A devolução da taça, de propriedade da Fifa, está prevista no artigo 1º do regulamento da Copa do Mundo. De acordo com o texto, o troféu tem de ser devolvido a tempo de ser exposto durante o sorteio das chaves finais, em Marselha (França), no próximo dia 4. A partir desta data e até o Mundial, ele ficará com o comitê organizador da Copa do Mundo. Segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a saída sigilosa é uma exigência da Fifa, por uma questão de segurança. Por esse mesmo motivo, a CBF tem mantido a taça longe do público. Segundo o assessor de imprensa da entidade, Nelson Borges, ela esteve até a semana passada em um cofre do Banco Real. Borges disse que a CBF assinou um contrato com uma empresa de segurança que já estaria de posse da taça preparando seu transporte à Europa nos próximos dias. "Só vai dar para ver a taça quando ela estiver lá (na França) para o sorteio", disse o assessor. Borges afirmou não saber o valor do seguro feito para transportar o troféu. A responsabilidade pelo processo de devolução é do secretário-geral da CBF, Marco Antonio Teixeira, que não quis se pronunciar sobre o assunto. Fifa A assessoria de imprensa da Fifa confirmou que a taça deverá chegar à França nos próximos dias, mas informou que a entidade não terá nenhuma participação no esquema de transporte. Segundo a Fifa, até que o troféu seja entregue ao comitê organizador da Copa do Mundo, a responsabilidade pela sua integridade é toda da CBF. Logo que ele for devolvido, a confederação brasileira deverá receber uma réplica -não toda de ouro, como a original, mas apenas coberta de ouro. A taça de campeão do mundo foi a estrela da festa de comemoração pela conquista do tetracampeonato nos EUA, em 1994. Erguida pelo capitão Dunga ao final da partida entre Brasil e Itália, ela foi exibida pelos jogadores durante um desfile para mais de 1 milhão de pessoas em Recife (PE). Também foi mostrada ao então presidente da República, Itamar Franco, que recebeu a seleção na capital federal. Texto Anterior: Alex Alves pode voltar no Rio Próximo Texto: Em 66, houve fotos e despedida Índice |
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