São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997![]() |
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Bosque cultivou o 'amor livre' nos anos 60
EMANUEL NERI
Tem esse nome porque, do final dos anos 60 ao início dos 70, era uma área permitida para o namoro. Era o espaço do "amor livre". Ali, qualquer casal podia ficar à vontade, sem ser importunado por curiosos ou pela polícia. Na entrada principal do parque, uma escultura indicava a finalidade do local -um casal seminu trocando carícias. A escultura continua no mesmo lugar, mas o bosque não é o mesmo. Os tempos mudaram, o amor ficou mais livre, e o parque perdeu sua finalidade. Hoje, além de servir de portão de entrada para o parque das Dunas, o bosque é área de cooper e caminhadas. Aberto à visitação pública das 6h às 18h, é uma espécie de amostra do que o visitante pode encontrar no interior do parque. Ali, há canteiros com exemplares da vegetação do parque, como orquídeas e bromélias. Conta com 1.300 árvores, todas elas catalogadas e com placas de identificação. Existem ainda oficinas de arte e um centro de pesquisas para o estudo das espécies do parque. São laboratórios de zoologia e botânica para o estudo científico da fauna e da flora locais. O bosque conta ainda com biblioteca, auditório e um pequeno museu com amostras de animais e da vegetação do parque. Bancos de madeira e mesas para piqueniques estão espalhados por toda a área. Também funciona no bosque um posto do Comando Ambiental da Polícia Militar. Cinquenta policiais, com cursos de educação ambiental, atendem aos turistas. São responsáveis pela segurança e pela proteção da área do parque. (EN) Texto Anterior: Parque proíbe motor e promove exercício Próximo Texto: Mar e rio regem sinfonia de atrações de Natal no verão Índice |
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