São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997
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Bolsa oscila muito e sobe 0,89% no dia

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Nem mesmo a nova rodada de baixa nos mercados asiáticos e europeus foi suficiente para fazer o Ibovespa fechar em baixa. A Bovespa preferiu seguir Nova York e encerrou o dia com alta de 0,89%.
Como o mercado de Nova York ficou em baixa boa parte do pregão, o paulista também foi atrás e, na mínima do dia, registrava desvalorização de 2,3% com relação ao fechamento de segunda-feira.
Nesse momento, o índice Dow Jones de 30 ações industriais recuava aproximadamente 1,5%. Mais tarde, quando o Dow Jones começou a se recuperar, com analistas afirmando que o Japão conseguiria resolver os problemas do seu mercado financeiro, o Ibovespa foi atrás, de olho nas cotações dos papéis brasileiros negociados no mercado nova-iorquino, especialmente ADRs de Telebrás e títulos da dívida brasileira.
O volume negociado em São Paulo melhorou e voltou a ficar próximo da média da semana passada, em R$ 797,9 milhões -número inflado pelos investidores que iniciaram o dia vendendo seus papéis para recomprá-los à tarde, provocando a recuperação.
O dia na Bolsa paulista começou bastante pessimista, com as notícias que vinham dos mercados asiáticos: a Bolsa de Tóquio recuou 5,11% e a de Seul, na Coréia do Sul, fechou com queda de 2,45%. Em Londres, a queda foi de 0,72%, de acordo com o índice Financial Times das cem principais ações.
Os títulos da dívida brasileira também seguiram o movimento do mercado de ações de Nova York e oscilaram muito o dia todo, a maior parte do período em baixa. No fechamento, os papéis do tipo C-bond se recuperaram e fecharam com alta de 1,9%, a US$ 0,73 por dólar de face.
Segundo bancos e corretoras, o volume de negócios continua fraco nos mercados de dólar e de juros da BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros).

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