São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997 |
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Luxemburgo exige espírito de luta
FAUSTO SIQUEIRA
Para o jogo de hoje, contra o Inter, no Morumbi, vontade é a palavra de ordem."Temos condições. Por isso quero mais", cobrou. Preocupado em manter e, se possível, aumentar o espírito de luta do time, Luxemburgo reuniu o grupo no vestiário para uma preleção com a psicóloga Suzy Fleury. "Nós tínhamos de dar uma resposta para o torcedor do Santos e mostrar que aquilo que aconteceu em Minas foi um acidente", declarou Luxemburgo, que ficara irritado com a apatia do time na derrota na estréia, contra o Atlético-MG. Hoje, qualquer resultado que não seja a vitória praticamente tira as chances do time, que luta para ir à final do Brasileiro. Pelas contas de Luxemburgo, o Santos precisa de 12 pontos para se classificar. Como só tem um ponto até aqui, em dois jogos disputados, precisaria vencer suas últimas quatro partidas. Se empatar um dos jogos, só poderá chegar a 11 pontos. O efeito do discurso do técnico apareceu nas declarações dos jogadores. "Contra o Palmeiras foi bom, mas pode ser ainda melhor", disse o meia João Santos. "Não tem outro resultado para nós que não seja a vitória", disse o zagueiro Narciso. "O Santos terá de atuar da mesma forma como jogou contra o Palmeiras e até melhor, sem errar tanto", avaliou o meia Alexandre. A preocupação de Luxemburgo é ampliar a confiança dos jogadores na própria capacidade de superar obstáculos. "Nosso grupo é muito bom. Faltava acreditar mais no nosso potencial. Não podemos nos inibir", declarou João Santos. Na escalação, a única alteração será a entrada do zagueiro Sandro no lugar do capitão Ronaldão, expulso contra o Palmeiras. O lateral Ânderson e o meia Alexandre, que na última partida ganhou a posição de Caíco, deverão ser mantidos entre os titulares. Luxemburgo diz considerar o Inter um dos times mais preparados no Brasileiro. "É uma equipe muito bem equilibrada porque só viveu esta competição, só está trabalhando a cabeça dos jogadores para este campeonato", declarou. Entre os jogadores, a preocupação é a velocidade dos atacantes da equipe gaúcha. "Sandoval, Fabiano, Arilson e Christian são jogadores muito difíceis de serem marcados", disse Narciso. Texto Anterior: Palmeiras quer 'reprise' de triunfo Próximo Texto: Inter tenta cumprir o dever Índice |
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