São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997 |
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Tecnologia, poder e cores estão na mão
DO ENVIADO ESPECIAL Os computadores de mão ganharam maturidade. Em Las Vegas, mostraram que não são apenas umas gracinhas, mas têm poder e utilidade.Lançados com estardalhaço na feira do ano passado, os handheld, agora equipados com a nova versão de bolso do "Windows", o "Windows CE 2.0", ganham cores, opcionais atraentes -até uma câmera- e mais software. Além de nomes especiais. Companion, Mobilon e Phenom são, cheios de rima, alguns dos modelos da segunda geração de máquinas, ao lado do Velo (Philips), MobilePro (NEC) e Cassiopeia (Casio). Correndo em faixa própria, exclusiva e cheia de sucesso, está o PalmPilot (leia texto abaixo). Escrita à mão Nas telinhas especiais, dá para escrever à mão usando canetinha que vem embutida. O reconhecimento da escrita está melhorando, mas ainda é preciso pelo menos uma hora de treino para o sistema entender direito a letra do dono. E começam a chegar produtos sofisticados, como programas para fazer o micro aceitar comandos falados -também é necessário treinar bem. Na feira, o mais equipado era o Mobilon, da Sharp. Vem prontinho para receber uma câmera de vídeo criada especialmente para ele -opcional-, pode gravar sons, tem modem e recursos para facilitar o uso. Completo, com a câmera e 16 Mbytes de memória, vai custar quase US$ 1.400 nos EUA. Preço salgado, em um mercado em que máquinas de mesa, bem carregadas, saem por menos de US$ 1.000. O trunfo do Companion é a marca, Compaq. É a indicação de que o maior fabricante de PCs do mundo não pretende deixar desatendido nenhum segmento do mercado, ainda que depois da concorrência: o micrinho deve chegar só no próximo semestre. O Phenom é a aposta da LG, que apresentou uma amplíssima linha de produtos, em vários segmentos do mercado. Resta saber se ela, mais forte na área de periféricos e microeletrônica, consegue ganhar espaço nesse mercado. A Casio já tem uma presença significativa na área, assim como a Philips -em 96, seu Velo foi considerado um dos melhores produtos da feira. O problema de todos é que, com os novos recursos, o preço também mudou, em geral passando dos US$ 500. E essas máquinas vão ter de provar sua utilidade como ferramentas de produtividade para conquistar espaço nas mãos e nos bolsos informáticos. Texto Anterior: Pornoinformática mostra cara Próximo Texto: PalmPilot lidera turma dos não-Windows Índice |
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